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A Autorregulação para o Consignado registrou, em agosto, 66 novas punições a correspondentes bancários por irregularidades cometidas. O número se iguala ao de junho, quando atingiu o maior patamar desde o início da vigência da autorregulação, em janeiro de 2020.
O período também marca o aumento das sanções administrativas aplicadas às empresas: 32 advertências contra 19 em julho. Em agosto, foram 34 suspensões temporárias e nenhuma suspensão definitiva.
Adotada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a autorregulação visa dar mais transparência à oferta de crédito consignado e combater o assédio e as más práticas relacionadas ao produto.
Participam da Autorregulação 32 instituições financeiras que representam cerca de 99% do volume total da carteira de crédito consignado no país.
Nos 18 meses de vigência da autorregulação até agosto de 2021, 671 sanções foram aplicadas, 321 correspondentes bancários foram advertidos e 147 tiveram suas atividades suspensas temporariamente.
Nos casos em que houve reincidência, os agentes tiveram suas atividades suspensas por prazos que variam entre 5 e 30 dias. Vinte e sete foram suspensos permanentemente e estão impedidos de prestar serviços aos bancos.
(com assessoria)